MORACEAE

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby

Como citar:

Massimo Giuseppe Bovini; Tainan Messina. 2012. Helicostylis tomentosa (MORACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

7.078.367,315 Km2

AOO:

608,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie não endêmica do Brasil, ocorrendo também na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana Francesa, Guiana, Peru e Suriname (Berg, 1972, 2001). No Brasil é encontrada nas regiões Norte (Acre, Rondônia), Nordeste (Maranhão, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso) e Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo) (Romaniuc Neto et al., 2012). Encontrada até 1600m de altitude (Berg, 2001). Ocorre também no Pará, Roraima, Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro (CNCFlora, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Massimo Giuseppe Bovini
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>?</i>Espécie amplamente distribuída no Brasil como em outros países limítrofes. Ocorre em quase todas as regiões brasileiras, concentrando-se na Amazônia.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Nomes populares: inharé, pama, pama branca, pama caucho (Romaniuc Neto et al., 2012), inharé-folha-peluda, inharé-paina (Ribeiro; Berg, 1999 apud Martins, 2009), mão-de-gato (Carauta et al., 1996 apud Martins, 2009), pau-de-letras (Carauta, 1996 apud Martins, 2009). Descrição em Berg (1972), que também relata a grande variação no tipo de indumento e formato das folhas entre os indivíduos da espécie. Outros sinônimos: Olmedia tomentosa Poeppig & Endlicher, Olmedia poeppigiana Martius, Helicostylis poeppigiana (Martius) Trtcul, Greeneina poeppigiana (Martius) 0. Kuntze, Helicostylis poeppigiana (Martius) Trecul var. macrophylla Trecul, Helicostylis affinis Steudel ex Miquel in Martius, Greeneina affinis (Miquel) 0. Kuntze, Helicostylis obtusifolia Standley, Olmedia polycephala Pitteir e Olmedia asperula Standley (Berg, 1972).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Possui uma alta densidade absoluta (78 indivíduos por hectare) em um fragmento florestal em Pernambuco, o que parece ser comum em outros fragmentos florestais no mesmo estado. (Costa Junior et al., 2008). Entretanto, em Minas Gerais é considerada uma espécie rara. Na Serra do Cipó, por exemplo, há apenas um indivíduo, que floresce e frutifica (Martins, 2009).

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em locais de floresta não inundada (Berg, 2001) e em florestas estacionais semidecíduas (Martins, 2009).
Habitats: 1 Forest
Detalhes: Árvore dióica ou às vezes monóica de até 30 m de altura (Berg, 1972) encontrada na Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica (Romaniuc Neto et al., 2012), em locais de floresta não inundada (Berg, 2001) e em florestas estacionais semidecíduas (Martins, 2009). Floresce de Agosto a Fevereiro (Berg, 1972).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.1 International level on going
Pouco preocupante (LC). World Conservation Monitoring Centre 1998.

Ações de conservação (4):

Uso Proveniência Recurso
Alimentício
​Seus frutos são consumidos no Peru (Vasquez; Gentry, 1990), Bolívia, Colômbia e Brasil (Rios; Pastore Jr., 2011).
Uso Proveniência Recurso
Bioativo
​A casca é usada como alucinógeno (Revilla, 2002 apud Rios; Pastore Jr., 2011).
Uso Proveniência Recurso
Bioativo
​O látex é usado para curar feridas (Milliken et al., 1996 apud Rios; Pastore Jr., 2011).
Uso Proveniência Recurso
Madeireiro
​A espécie é usada em construções pesadas, pisos, tornearia e mobília, embora o cerne seja suscetível ao ataque de fungos apodrecedores (Rios; Pastore Jr., 2011).